segunda-feira, 1 de julho de 2013

A POÇÃO MÁGICA


Foi num domingo que, mexendo em coisas antigas, guardadas num baú, Ana achou um vidrinho.
Dentro dele havia uma espécie de poção.
No rótulo estava escrito: "Apenas duas gotas e sua vida se transformará da água para o vinho"...
Quando Ana leu aquilo pensou em jogar fora, achou que era mentira, mas os vidro era lindo, parecia um diamante.
E para melhorar, quando ela abriu o vidro, o cheiro era delicioso e calmante.
Ana era uma pessoa cheia de problemas.
Tinha um marido machista e ciumento. Ela se achava feia, e aceitava tudo calada, sempre.
Naquele dia ela pensou: "Já que minha vida não tem sentido mesmo, não custa nada arriscar". 
Abriu o vidro e começou a tomar duas gotinhas em todos os dias, pela manhã.
No primeiro dia Ana já sentiu a diferença. Se olhou no espelho e se achou bonita e confiante.
Quando seu marido falou com ela com tom de voz bem alto e rude, ela não aguentou calada; respondeu, e ele ficou de boca aberta. Nos outros dias tudo ficou melhor ainda; começou a ler, a se arrumar, conversava com todo mundo.
Continuava, porém, com alguns problemas.
Mas levava a vida sempre de forma alegre e otimista; se tornou outra pessoa.
Foi aí que suas amigas perguntaram o que tinha acontecido para que ela mudasse tanto e para melhor.
Ela ficou muito feliz e respondeu:
---Foi mágica, ou seja, uma poção mágica!
Começou e dar um pouquinho para cada amiga, e pronto!...
Foi um sucesso; todas felizes e confiantes!
Mulheres renovadas, independentes e lindas, de corpo e alma!

Foi aí que uma coisa terrível aconteceu, --- a poção mágica acabou!...

O desespero tomou conta de todas, e principalmente de Ana. Foi aí que ela teve uma ideia... Pegou o vidro que tinha um pouquinho no fundo, daria mais ou menos duas gotas. Levou para um laboratório e mandou analisar, para assim fazer mais poção.

Ana teve uma grande surpresa! O exame revelou que no vidro não havia nada de mais, nada de mágico, a não ser um pouco de essência de ervas calmantes, juntamente com aroma natural de frutas...
Ana não acreditou no resultado, e pediu outro.
O resultado foi o mesmo...

A explicação é simples: a poção não era mágica, mas a vontade de ser feliz era... Isso prova que se nós quisermos poderemos ser pessoas sempre felizes; essa mágica está dentro de nós; é só procurar que a mágica aparece!
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(Criação de: Helena Ribeiro Fortunato Silva).
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sábado, 15 de junho de 2013

MARCAS DE UMA INFÂNCIA INFELIZ














Tem coisas na vida que nos marcam, machucam e deixam cicatrizes profundas por muitos anos.
Quando eu era criança, cursando a quarta série primária, passei por uma das mais terríveis situações da minha vida.

Minha escola estava promovendo um concurso de redação livre;    o ganhador teria sua redação publicada e teria uma medalha, visita ao Prefeito e muito mais.
Sempre gostei de escrever, mas nunca fui uma aluna 'nota dez', principalmente em português.
Talvez seja por esse motivo que passei por tanto constrangimento.
A redação era sobre férias, mas eu escrevi sobre uma passagem que fiz à casa de uma tia.
Minha mãe caíra doente e eu fiquei na casa da minha tia por uns quatro dias.
Eu, com minha imaginação, fiz uma redação muita linda, como um sonho que eu queria que acontecesse.
Como se tratava de uma ocasião tão especial, pedi para minha cunhada me ajudar com os erros de português.

Quando entreguei a redação pronta, não imaginava o que estava por vir...

A minha foi escolhida entre duas para ser a ganhadora.
Minha diretora chamou minha professora e eu, para comunicar a boa notícia.
Foi quando, no meio de todos, minha professora disse que eu nunca poderia ter escrito aquela história tão linda.
Eu fiquei em choque, não conseguia me mexer; a diretora ficou bem desconcertada e me interrogou quem tinha feito, mas eu respondi a verdade, ou seja, disse que minha cunhada corrigira os erros de português, e que eu tinha o rascunho em casa.

Minha cunhada foi chamada e confirmou, mas minha professora disse que eu não tinha capacidade de escrever coisa tão boa e sensível.
Então levei os rascunhos, porém não teve jeito; fui desmoralizada e humilhada publicamente.
Não ganhei e ainda fiquei com fama de mau caráter...

Hoje não sofro tanto, pois sei que estava inocente, mas à época, para uma criança, foi traumático.
Fiquei mais de um ano sem querer escrever, mas tudo melhorou.

Resolvi escrever e contar essa experiência, para mostrar como um ato sem pensar pode marcar fundo uma vida.

(Baseado em fatos reais).

quinta-feira, 6 de junho de 2013

AS PALAVRAS TÊM MUITA FORÇA



Num belo dia e sol, Lindaura brincava no quintal com outras meninas de sua idade, quando seu pai olhou pela janela e disse:
---Essa menina vai sofrer muito na vida, é bonita demais; mulher assim só atrai coisa ruim...
Lindaura tinha à época dez anos de idade. A mãe, ouvindo as palavras duras do pai, chorou.
Mesmo porque ela já sofria muito nas mãos daquele homem bruto, machista, que só gostava dos cinco filhos homens que com ela tivera. Quando a menina nasceu, ele nem quis olhar.
O tempo passou e todos chamavam a menina de Linda, pois era linda mesmo; com dezesseis anos atraía muito a atenção de todos.
Na escola era boa aluna, mas assediada por muitos, até mesmo pelos professores.
O pai cismava com tudo e batia em Linda por tudo e por gosto mesmo.
Quando, um dia, foi a gota d'água... Ela estava numa festinha de escola, quando o pai chegou de repente, e a viu dançando com um rapaz. Ele foi logo batendo na filha. E chegando em casa a colocou para fora, sem dó e sem motivo algum.
A moça, sem rumo, não achou apoio em ninguém. Acabou, enfim, indo morar em São Paulo. E só com a cara e a coragem. E com pouco dinheiro, precisou comer em um bar. Com sua beleza, chamou a atenção de Zizi, uma mulher que possuía uma casa de prostituição.
Lindaura, ingênua, caiu na lábia da mulher; foi direto para a casa dela. Quando viu onde se metera, não teve muita escolha.
 
Ao cair da noite, ela se deparou com a dura realidade. A casa foi enchendo de homens, que vinham em busca de sexo, bebida e até drogas.
E como em tudo na vida nada é por acaso, ela conheceu José, um viúvo de quarenta e pouco anos, que vinha uma vez por semana àquele lugar em busca de companhia. Ele era muito tímido e nem sempre ficava com alguém.
Vendo Lindaura, ficou encantado; foi logo pedindo para ficar com ela. Zizi, por sua vez, disse:
---Ah, essa vai custar caro! Ainda é donzela.
Enfim, ele foi para o quarto; Lindaura já estava lá, chorando muito. Contou a José a sua história. O viúvo se apaixonou, disse que poderia tirá-la daquele lugar, se ela quisesse.  A moça se entregou a ele com carinho, pois se sentiu segura e protegida. Ele voltou mais algumas vezes e confirmou a proposta; Lindaura aceitou e foi morar com José.
Uma casa simples, mas bem arrumadinha, parecia estar esperando por ela.
Viveram por um ano bem felizes, mas com o tempo ele se mostrou ciumento e violento, talvez pelo fato de tê-la encontrado num lugar de má fama, e por ela ser tão linda.
Quando José saía para trabalhar, Lindaura se trancava em casa e não saía para nada, por ordem de José.
Um dia, sair de casa, José estava bem mal humorado; falou até em sair de casa, pois estava pressentindo algo ruim.
Mesmo assim, foi para o trabalho como sempre; colocou a arma na cintura, pois era Segurança.
Passaram-se algumas horas e a campainha tocou. Era uma vizinha, que estava vendendo produtos de beleza, meias, roupas, enfim.
Lindaura de início não queria atender, mas acabou cedendo. Na verdade não comprou nada, mas experimentou quase tudo. A vizinha comentou:
---Nossa! Você é difícil de comprar, heim! Pelo menos compre uma meia fina, pois essa tua está furada num lugar, atrás da batata da perda esquerda.
Lindaura riu e disse:
---Então tá trocada, pois o furo tava na direita.
A vizinha foi embora sem vender nada; disse, porém, que iria voltar.
 
Ao cair da noite chega José, ainda bem nervoso e cansado; quase não falou nada e foi ao banheiro. Ao voltar, foi à cozinha e olhou para Lindaura de costas, que fazia o jantar. Foi então que de repente ele viu o furo na meia e se lembrou que era na perna direita... Não disse nada... Voltou ao quarto, pegou a arma e disparou três vezes na mulher.
 
Sem pedir explicação, ele a matou. Deduziu que ela havia se deitado com outro e que na pressa teria colocado a meia na perna errada.
 
E como o pai havia dito, ela não seria feliz...
 
Por isso, devemos pensar bem antes de falar e de agir, pois as palavras têm muita força!
 
(Baseado em fatos reais).
 
 


domingo, 2 de junho de 2013

TEMPO É DINHEIRO?

 
 
Uma família de classe média tinha um menino de cinco anos, que por ser filho único sempre se sentiu muito sozinho e infeliz.
Seus pais lhe davam de tudo, materialmente falando.
A mãe vivia sempre ocupada com seus afazeres domésticos e com seu filho, sempre esperando a volta do pai, o que muitas vezes só acontecia de madrugada.
O menino, bem triste um dia, questionou a mãe:
---Mamãe, quando vamos ver o papai em casa?
E a mãe respondeu, com o coração despedaçado:
---Filho, o papai está trabalhando muito, para nos dar tudo de melhor.
O menino, com os olhos cheios de lágrimas, começa a procurar então uma coisa na cozinha. A mãe, sem entender, não deu muita importância; continuou a fazer suas tarefas.
A criança foi ao quarto dos pais, e se deitou na cama deles, porque sempre dormia e não conseguia falar com o pai.
A mãe viu, mas não disse nada sobre o assunto.
E o menino disse a ela:
---Mamãe, eu já tenho muita coisa, mas o quero mesmo é ver e falar com o papai de vez em quando...
A mãe respondeu:
---Seu pai trabalha muito e não tem tempo livre, por isso temos que ter paciência. Um dia tudo vai mudar.
O menino adormeceu. O pai chegou quase duas horas da manhã; pegou o menino para levá-lo para a cama, mas ele acordou e ficou muito feliz ao ver o pai. E disse:
---Pai, que saudade, sinto muita a sua falta. Vamos conversar?
O pai disse:
---Filho, já é muito tarde e o papai tem que trabalhar mais um pouquinho...
---Mas pai --- implorou o menino --- o que eu preciso fazer para ter você de volta pra nós?
 
O pai quase chorou, mas colocou o filho na cama dele, e voltou para seus papéis.
 
Logo mais o menino voltou, correndo, trazendo um vidro cheio de moedas, entregou ao pai, que não entendia nada.
---Filho, o que é isso?
E o menino, em sua pureza, respondeu:
---Aqui tem vinte reais, foi tudo que consegui guardar. Será que isso paga, papai, pelo menos uma hora do seu tempo?
O pai começou a chorar e abraçou seu filho com arrependimento.
 
APROVEITE BEM O TEMPO COM SUA FAMÍLIA, ANTES QUE SEJA TARDE!...
 
 
 

 

sábado, 1 de junho de 2013

NUNCA SE ACOMODE, VÁ À LUTA













Um belo dia, num Reino distante, um Servo, juntamente com seu Senhor, visitava vilarejos para conhecer como se vivia.
O Servo, sempre atento aos ensinamentos do seu Senhor, nunca contestava, só obedecia e observava.
Chegaram num vila onde conheceram uma família muito pobre, um camponês, sua esposa e dois filhos, e às vésperas do terceiro.
Ao chegar, logo se assustaram com a forma de vida em que estavam.
O Senhor perguntou ao camponês:
---Como vocês fazem para se manter?
O camponês, conformado, respondeu:
---Do jeito que Deus manda; temos uma vaquinha no quintal, que nos dá leite. Desse leite, fazemos queijo, manteiga, e vendemos tudo na cidade. O leite também ajuda na alimentação das crianças e, enfim, de todos nós.
O Senhor foi embora e, muito pensativo, ao chegar ao Palácio deu uma ordem inusitada. Determinou que o Servo pegasse a vaca do camponês e a jogasse num abismo.
 
O Servo ficou furioso, mas obedeceu com o coração sangrando.
Ele se perguntou por que o Mestre teria feito tal crueldade.
Mas não teve coragem de contestar. Foi e fez o que lhe foi ordenado e, desolado, voltou para o Reino.
 
Passaram-se dez anos, e um dia o Servo se lembrou do que fez e se perguntou, --- "Como será que estão todos daquela família?".
O Servo havia conseguido alguns bens e por isso resolveu ajudar o camponês.
Voltou à mesma aldeia, procurou a casa humilde, mas no lugar encontrou uma bela residência, com piscina, muita mordomia e vários empregados.
O Servo pensou, --- "Acho que cheguei tarde, a terra deve ter sido vendida, eles devem estar bem longe daqui".
Encontrou um rapaz e perguntou sobre o camponês; o rapaz respondeu:
---Ele é o nosso patrão.
---Como? Não estou acreditando! --- Exclamou o Servo.
Então foi até o camponês, e este o reconheceu, abraçou-o com carinho. O Servo lhe perguntou o que havia acontecido, e o camponês explicou:
---A vaquinha que eu tinha caiu no abismo; foi bem ruim, mas com isso eu tive que começar a plantar algodão, verduras, legumes e muito mais. Comecei a vender o que plantava para o vilarejo, e foi aí que comecei a me recuperar; com o aumento da família tive que aumentar a casa, entrei na mata e descobri uma madeira de Lei, uma das mais nobres, e comecei a extrair legalmente e vender, depois de fazer essa bela casa, é claro. E foi assim que minha vida mudou e consegui melhorar de vida.
 
O Servo ficou muito feliz e foi embora.
 
Quando chegou ao Reino,  procurou o Senhor, contou-lhe o que havia descoberto, e indagou:
---Como pôde acontecer isso?
O Senhor explicou:
---Tem pessoas que ser acomodam com sua situação e com isso não seguem em frente, não batalham para melhorar de vida, por isso Deus permite que alguma coisa ruim aconteça para que as pessoas renovem as forças e enxerguem as oportunidades.
 
Por isso, devemos sempre nos renovar, buscar o melhor a cada dia, não nos acomodarmos.
 
PENSE BEM NISSO.
 
 
 


quarta-feira, 29 de maio de 2013

NEM SEMPRE AS COISAS SÃO COMO PARECEM


No dia vinte de agosto de 1.972 nasceu um lindo menino de olhos grandes e azuis, bochechas rosadas, mas com um probleminha que iria lhe trazer muita dor e sofrimento.
Quando a Enfermeira trouxe a criança, a mãe e o pai choraram muito.
O médico foi consultado para saber se teria uma possibilidade de mudar o quadro; teria sim, disse ele, mas haveria um tempo para o bebê suportar a cirurgia, bem como achar um doador compatível.
O menino fez dois anos e fizeram a cirurgia tão desejada.
O tempo foi passando, a criança cresceu, e como todo adolescente ficou bem rebelde. Por mais que os pais fizessem, ficava pior. Brigas, desentendimentos sem motivos às vezes; tudo se transformava em uma tempestade num piscar de olhos.
A mãe era quem mais sofria com as agressões verbais e pirraças constantes.
Quando o menino fez vinte e cinco anos resolveu sair de casa; os pais sofreram muito, pois não sonhavam com isso, mas sim que ele só saísse quando se casasse.
Mas as coisas nem sempre acontecem como a gente sonha.
Com a saída do filho, a mãe, que já não andava bem de saúde, sofria, chorava e orava muito pelo filho querido.
Passaram-se cinco anos e a mãe piorou muito com a doença e o distanciamento do filho, que só aparecia em datas específicas, como natal, páscoa, enfim.
O pai então mandou chamar o filho, que resistiu, achando que não era nada grave.
Se passaram três dias e a situação piorou; o filho foi chamado; o pai disse com voz embargada:
---Venha ver sua mãe antes que seja tarde, nem que seja pela última vez; ela só quer se despedir.
Com o choque, o filho veio com o coração apertado.
Ao chegar já encontrou a mãe sem vida; ele chorou, mas o coração ainda estava bem endurecido.
No velório ficou ao lado do pai, recebendo as condolências, mas sempre distante, como se quisesse se livrar logo de tudo e voltar para sua vida na cidade.
Chegando a hora de sepultar, o pai e os demais fizeram uma oração, e chegaram bem perto para o adeus final; quando chegou a vez do filho, ele se aproximou para dar um beijo na mãe... De repente teve um choque profundo... Olhou atentamente e viu que sua mãe não tinha orelhas!
Caiu de joelhos e em prantos, chorava e gritava por perdão.
 
Ele nasceu sem orelhas e não havia doador compatível; a mãe, como não aguentava ver o sofrimento do filho, doou as orelhas com o todo amor.
Ela cobria com o cabelo, sempre preso, e quase ninguém soube.
 
O filho se arrependeu de tudo que fez com a mãe, mas infelizmente já era tarde; ela não estava mais aqui...
Abraçou o pai e suplicava por perdão. Mas só Jesus pode perdoar.
 
(Baseado em fatos reais, retirado da Revista Seara).

sábado, 25 de maio de 2013

O ÚLTIMO BISCOITO DO PACOTE

Uma mulher estava num ônibus, lendo um livro, quando ao seu lado sentou um homem.
Com o balanço do coletivo, ela adormeceu, e quando acordou o homem estava comendo biscoitos.
Ela, olhando-o indignada, começou a resmungar:
---Não acredito, que absurdo; ele pegou o meu biscoito com a maior cara de pau. Que mundo estamos vivendo?
O homem olhou para ela e continuou comendo o biscoito calmamente; ela, por sua vez, muito nervosa, pensou: "Ah, eu não aguento gente folgada; vou falar uns desaforos para esse insolente!"...
E assim passou o tempo resmungando e bem nervosa.
O homem, por sua vez, tentava ser gentil e até lhe ofereceu o último biscoito do pacote; ela quase deu na cara dele; fingiu que não ouviu e foi embora sem olhar para trás e batendo os pés. Não se aguentava de tanta raiva e indignação...
Desceu do ônibus e pensou: "Esse mundo não tem mais jeito, só tem gente sem educação e folgada".
Chegando em casa, foi tirar  as coisas da bolsa, mas ficou perplexa e sem fala...
Muito envergonhada consigo mesma, retirou do fundo da bolsa o pacote de biscoito inteiro! Se sentiu muito mal por ter julgado erroneamente o homem.
Na vida também é assim, infelizmente; sem conhecer direito as pessoas, já repudiamos, julgamos, e assumimos a posição de defesa, inimizade e até mesmo de desprezo e preconceito. Devemos nos policiar, bem como refletir para não cometermos injustiças com o próximo.
Errar é humano, mas reconhecer e mudar é divino.
PENSE BEM NISSO.
 
 
 
 



terça-feira, 21 de maio de 2013

NINGUÉM É FELIZ SOZINHO



Um casal tinha um filho único, de cinco anos, quando veio morar com eles o avó, que ficara viúvo.
O velhinho não estava bem de saúde; estava entrando em depressão, e também começando a demonstrar mal de parkinson. Levado ao médico, constatou-se a doença, e por recomendação médica não podia mais viver sozinho. Precisava de cuidados, pois tinha um tremor nas mãos, que dificultava sua vida cada dia mais.
Sua nora, por sua vez, não gostou nada dessa nova situação; o sogro não conseguia fazer movimentos simples como comer sozinho e nem beber água sem derramar quase tudo.
Ela reclamava com o marido o tempo todo da bagunça que se tornava um simples almoço em família, e pedia providências.
O marido resolveu então comprar uma mesinha pequena, prato e copo de madeira, e o avó começou a fazer suas refeições na cozinha e sozinho.
Mas...

Um dia o filho deles, aquele  pequeno menino, pegou pedaços de madeira, foi para o quintal com algumas ferramentas e  começou a bater pra lá e pra cá.
Os pais o seguiram até o quintal e perguntaram:
---Fiho, o que está fazendo?
O menino então respondeu:
---Ah, estou fazendo pratos e copos de madeira para vocês também, pois quando ficarem velhinhos como o vovô, já estará pronto...
Os pais se abraçam e começaram a chorar.
E foram ao encontro do velhinho, e o abraçaram, pediram perdão por tudo. E o colocaram novamente para comer na sala, junto à família. Ele chorou de felicidade.

Você que despreza os idosos, saiba que um dia todos seremos idosos também, e do jeito que tratar será tratado por quem o cerca.
NUNCA DESPREZE NINGUÉM, POIS O AMANHÃ CHEGA A GALOPE...
E o que se planta, se colherá com certeza.

PENSE NISSO.






terça-feira, 14 de maio de 2013

A BOCA FALA DO QUE O CORAÇÃO ESTÁ CHEIO


 
    Numa bela manhã estavam pousados numa árvore uma gralha e um lindo canário, e olhando dentro de uma casa apreciavam uma mulher comendo um pedaço de pão.
 
    O canário então olha para a gralha e diz:
    ---Vamos lá fazer uma visitinha?
    A gralha responde:
    ---Eu vou primeiro, pois estou com muita fome, e eu sou muito mais bela que você.
    E lá foi ela, toda arrogante; chegou perto da janela e começou a berrar e se agitar, abanando as asas.
    A mulher se assustou e espantou a gralha de lá à vassouradas.
    Passado um tempinho, o canário também fez sua tentativa; chegou de mansinho e começou a cantar suavemente, com ternura e harmonia.
    A mulher veio até à janela, toda emocionada; colocou farelos de pão nas mãos e ofereceu ao pássaro, alegremente.
 
    De volta à árvore, o canário disse à gralha, --- Voltou tão rápido... Por quê?
    A gralha respondeu, bem nervosa:
    ---Tentei agradar a mulher com minha beleza, mas ela me tangeu bem rápido, com gritos e açoites. Mas a você, canário, ela tratou muito bem, não é?
 
    E o canário respondeu:
    ---Sim, mas é porque não devemos espalhar coisas ruins, gritar, se agitar sem motivos, dizer palavras torpes, maldizer as coisas e pessoas, reclamar... Enfim, devemos procurar ser mansos no agir e no falar. Porque tudo depende de como tratamos as pessoas.
   
    Na vida também deve ser assim, --- não devemos abrir a boca para julgar, agredir, depreciar, criticar as pessoas. Pois assim as pessoas se afastarão de nós.
 
    Devemos tentar mudar, não só pelas pessoas, mas por nós mesmos.
 
   Encha seu coração de coisas boas e assim sua vida se transformará; faça um exame de consciência, uma faxina espiritual em sua alma e serás muito feliz.
 
    Pense nisso.
   
 




terça-feira, 30 de abril de 2013

O QUE SIGNIFICA O DIA DAS MÃES

Querido diário, se aproxima o dia das mães... Mas até quando a humanidade se levará pelo apelo financeiro da mídia?
Tudo fica banal aos olhos da população; pessoas dão tanta importância para um dia ou uma data marcante, ou marcada por alguém no calendário...
Mas se esquecem dos outros dias decorrentes; filhos se desdobram para comprar bens materiais, mas não se conscientizam do quanto elas desejam o ano todo, --- amor, carinho, respeito, dedicação e reconhecimento mútuo.
E não falo só do dia das mães, mas dia dos pais e das crianças e natal também, é claro.
O foco central é o presente material, mas não a presença vital na vida de cada um.
E pior que isso, passamos adiante esses valores banais.
Para ilustrar melhor tudo isso é só dar uma olhada nos asilos, como estão cheios de idosos, pais e mães até mesmo com boas condições físicas e financeiras, mas estão longe da família e até do mundo...
Ganhar presente é muito bom, mas ser amado, respeitado, amparado e ouvido é muito melhor.
Pensem muito bem nisso.
 


terça-feira, 23 de abril de 2013

ZELO E DEDICAÇÃO CONQUISTAM O CORAÇÃO



Um homem decidido a se  casar, a encontrar a pessoa certa para ser a mulher dona do seu coração, perguntou ao pai como poderia fazer para saber qual era a ideal para casar.
O moço havia conhecido três mulheres e queria saber qual seria a correta, a ideal.
O pai lhe disse:
---Filho, convide as três para almoçar. E no final sirva laranja de sobremesa.
 
O rapaz não entendeu nada, mas acatou o conselho.
Convidou-as para um almoço e serviu as laranjas. A primeria descascou a laranja com as unhas, chupou e comeu até o bagaço, jogando os restos no chão.
 
A segunda somente partiu ao meio a laranja e a comeu rapidamente.
 
A terceira descascou a laranja delicadamente, separou os gomos e os chupou bem devagar; se levantou, jogou as cascas no lixo, voltou e recolheu os pratos, lavou a louça e deixou a cozinha toda arrumada.
 
No outro dia o pai lhe perguntou:
---E aí, filho, como foi, já escollheu, o que você achou?
E o filho contou sobre cada uma delas e o pai lhe fez refletir...
 
"A primeira foi relaxada --- disse-lhe o pai ---, e sem modos. Decerto não tem jeito nem é zelosa com o lar e nem com ela mesmo.
A segunda é apressada nas coisas que faz e com certeza não faz nada direito, tudo pela metade e não termina o que começa.
A terceira é zelosa, delicada, paciente, gosta de tudo bem certo, no lugar e é bem asseada.
Com certeza é a que Deus escolheria pra você entregar seu coração e sua vida.
Pois Deus ama quem se importa com as coisas no lugar, limpinho, arrumado, na vida e nas coisas de Deus".
 
Devemos ser bem cuidadosos e zelosos com as coisas de nossas vidas e de nós mesmos, afinal quem se cuida agrada ao Pai, pois nós somos feitos à semelhança de Deus.
 
 
 
 


domingo, 21 de abril de 2013

UM OLHAR SOB A JANELA

           Um casal já estava casado há 35 anos; no início com muito amor, compreensão, harmonia e cumplicidade, mas com o passar dos anos a maioria das pessoas mudam, uns para melhor, outros para pior, infelizmente.
            O marido, mais sereno e compreensivo, sempre tentava contornar as dificuldades que apareciam durante o decorrer dos anos de união. Talvez por isso tenha durado tanto.
            Um dia a mulher acordou bem nervosa e começou a reclamar de tudo. O marido, lendo jornal, só respondia “ah, ah”, ou “sim, querida, tem razão, meu amor”.
            Mas isso a irritava mais ainda, e assim o tempo passava.
            Um dia se mudou uma família para a casa ao lado, e isso foi motivo de reclamações por dias e dias. Tomara que não tenham filhos, dizia ela; criança faz muita bagunça e barulho. Tomara que não tenham cachorros, são perigosos e fazem muita sujeira. E assim ela passava o dia falando e criticando a vida alheia.
            A vizinha lavava suas roupas aos sábados, e como de costume a mulher ficava reparando em tudo e pondo defeito. Dizia: nossa, que lençóis encardidos; será que não tem vergonha de colocar isso no varal? Se eu tivesse amizade com ela, iria ensiná-la a lavar roupas direito.
            E assim fazia sempre. Um dia ela olhou pela janela e disse: nossa, até que enfim a vizinha tomou vergonha e aprendeu a lavar roupas.
            “Venha ver, marido, como os lençóis dela estão branquinhos”.
            E o marido, abaixando o jornal, disse: “Não, meu amor; hoje levantei bem cedo e lavei as nossas janelas”.
            Ela ficou sem graça e envergonhada. 
            Por isso devemos limpar nossas janelas para ver melhor, antes de falar da vida alheia.

domingo, 14 de abril de 2013

POR QUE NÃO PODEMOS SER ÍNTIMOS DE DEUS?

 

          Sim, posso e devo; não podemos ter segredos para com o Pai; somente ele ouve em oração e não conta pra ninguém, ele recolhe lágrimas e ansiedades.
          Por que confiamos numa pessoa e não confiamos em Deus?
          Parece difícil entender isso, pois não vemos a Deus e ele não fica te dando opinião ou te julgando. Mas creia que ele está te ouvindo, e te aconselha pela palavra dele na Bíblia, através de uma mensagem, uma música, enfim, ele te fará ouvir se abrir o coração e confiar de todo coração.
          Não devemos ter restrições pra falar com Deus; ele é nosso fiel amigo.
          Sei que é difícil de acreditar, mas podemos sim falar com ele abertamente, francamente; ele nos conhece, mas quer ouvir de nossa boca as nossas fraquezas e temores e petições.
          Faça uma experiência e verá como é fácil sentir a presença de Deus. Não estou falando de rezas com palavras decoradas, mas de uma conversa de Pai pra filho.
          Nem tampouco falo de religião ou coisa parecida; é de um reconhecimento, uma aproximação.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Os dois lados da moeda.








Querido diário, falando francamente, como é fácil falar dos problemas dos outros, dar palpites, opiniões sobre situações que nunca vivemos.
Julgar uma pessoa ou uma atitude, sinceramente não deveria ser assim. Mas infelizmente é exatamente oque vemos o tempo todo. Ninguém procura ver, os dois lado de uma historia ou de um problema, simplesmente julgamos sem dó nem piedade, nos colocamos como juízes ou advogados de acusação.
E se alguém nos pede opinião é pior ainda, nos colocamos no lugar de destaque. Damos soluções sem colocar na balança da vida, os dois lados da mesma moeda. Não levamos em consideração o fato principal:- Oque Deus pensa sobe tudo isso?
Não digo que todo mundo é assim, mas a grande maioria sim. Temos que refletir, se Deus fosse assim com cada um de nós? Se levasse tudo ao pé da letra, sem nós dar direito a defesa, sem perdão? Com certeza seriamos fulminados, por isso devemos pensar bem antes de julgar ou de acusar alguém, pois amanhã pode ser você. Pense