quarta-feira, 29 de maio de 2013

NEM SEMPRE AS COISAS SÃO COMO PARECEM


No dia vinte de agosto de 1.972 nasceu um lindo menino de olhos grandes e azuis, bochechas rosadas, mas com um probleminha que iria lhe trazer muita dor e sofrimento.
Quando a Enfermeira trouxe a criança, a mãe e o pai choraram muito.
O médico foi consultado para saber se teria uma possibilidade de mudar o quadro; teria sim, disse ele, mas haveria um tempo para o bebê suportar a cirurgia, bem como achar um doador compatível.
O menino fez dois anos e fizeram a cirurgia tão desejada.
O tempo foi passando, a criança cresceu, e como todo adolescente ficou bem rebelde. Por mais que os pais fizessem, ficava pior. Brigas, desentendimentos sem motivos às vezes; tudo se transformava em uma tempestade num piscar de olhos.
A mãe era quem mais sofria com as agressões verbais e pirraças constantes.
Quando o menino fez vinte e cinco anos resolveu sair de casa; os pais sofreram muito, pois não sonhavam com isso, mas sim que ele só saísse quando se casasse.
Mas as coisas nem sempre acontecem como a gente sonha.
Com a saída do filho, a mãe, que já não andava bem de saúde, sofria, chorava e orava muito pelo filho querido.
Passaram-se cinco anos e a mãe piorou muito com a doença e o distanciamento do filho, que só aparecia em datas específicas, como natal, páscoa, enfim.
O pai então mandou chamar o filho, que resistiu, achando que não era nada grave.
Se passaram três dias e a situação piorou; o filho foi chamado; o pai disse com voz embargada:
---Venha ver sua mãe antes que seja tarde, nem que seja pela última vez; ela só quer se despedir.
Com o choque, o filho veio com o coração apertado.
Ao chegar já encontrou a mãe sem vida; ele chorou, mas o coração ainda estava bem endurecido.
No velório ficou ao lado do pai, recebendo as condolências, mas sempre distante, como se quisesse se livrar logo de tudo e voltar para sua vida na cidade.
Chegando a hora de sepultar, o pai e os demais fizeram uma oração, e chegaram bem perto para o adeus final; quando chegou a vez do filho, ele se aproximou para dar um beijo na mãe... De repente teve um choque profundo... Olhou atentamente e viu que sua mãe não tinha orelhas!
Caiu de joelhos e em prantos, chorava e gritava por perdão.
 
Ele nasceu sem orelhas e não havia doador compatível; a mãe, como não aguentava ver o sofrimento do filho, doou as orelhas com o todo amor.
Ela cobria com o cabelo, sempre preso, e quase ninguém soube.
 
O filho se arrependeu de tudo que fez com a mãe, mas infelizmente já era tarde; ela não estava mais aqui...
Abraçou o pai e suplicava por perdão. Mas só Jesus pode perdoar.
 
(Baseado em fatos reais, retirado da Revista Seara).

sábado, 25 de maio de 2013

O ÚLTIMO BISCOITO DO PACOTE

Uma mulher estava num ônibus, lendo um livro, quando ao seu lado sentou um homem.
Com o balanço do coletivo, ela adormeceu, e quando acordou o homem estava comendo biscoitos.
Ela, olhando-o indignada, começou a resmungar:
---Não acredito, que absurdo; ele pegou o meu biscoito com a maior cara de pau. Que mundo estamos vivendo?
O homem olhou para ela e continuou comendo o biscoito calmamente; ela, por sua vez, muito nervosa, pensou: "Ah, eu não aguento gente folgada; vou falar uns desaforos para esse insolente!"...
E assim passou o tempo resmungando e bem nervosa.
O homem, por sua vez, tentava ser gentil e até lhe ofereceu o último biscoito do pacote; ela quase deu na cara dele; fingiu que não ouviu e foi embora sem olhar para trás e batendo os pés. Não se aguentava de tanta raiva e indignação...
Desceu do ônibus e pensou: "Esse mundo não tem mais jeito, só tem gente sem educação e folgada".
Chegando em casa, foi tirar  as coisas da bolsa, mas ficou perplexa e sem fala...
Muito envergonhada consigo mesma, retirou do fundo da bolsa o pacote de biscoito inteiro! Se sentiu muito mal por ter julgado erroneamente o homem.
Na vida também é assim, infelizmente; sem conhecer direito as pessoas, já repudiamos, julgamos, e assumimos a posição de defesa, inimizade e até mesmo de desprezo e preconceito. Devemos nos policiar, bem como refletir para não cometermos injustiças com o próximo.
Errar é humano, mas reconhecer e mudar é divino.
PENSE BEM NISSO.
 
 
 
 



terça-feira, 21 de maio de 2013

NINGUÉM É FELIZ SOZINHO



Um casal tinha um filho único, de cinco anos, quando veio morar com eles o avó, que ficara viúvo.
O velhinho não estava bem de saúde; estava entrando em depressão, e também começando a demonstrar mal de parkinson. Levado ao médico, constatou-se a doença, e por recomendação médica não podia mais viver sozinho. Precisava de cuidados, pois tinha um tremor nas mãos, que dificultava sua vida cada dia mais.
Sua nora, por sua vez, não gostou nada dessa nova situação; o sogro não conseguia fazer movimentos simples como comer sozinho e nem beber água sem derramar quase tudo.
Ela reclamava com o marido o tempo todo da bagunça que se tornava um simples almoço em família, e pedia providências.
O marido resolveu então comprar uma mesinha pequena, prato e copo de madeira, e o avó começou a fazer suas refeições na cozinha e sozinho.
Mas...

Um dia o filho deles, aquele  pequeno menino, pegou pedaços de madeira, foi para o quintal com algumas ferramentas e  começou a bater pra lá e pra cá.
Os pais o seguiram até o quintal e perguntaram:
---Fiho, o que está fazendo?
O menino então respondeu:
---Ah, estou fazendo pratos e copos de madeira para vocês também, pois quando ficarem velhinhos como o vovô, já estará pronto...
Os pais se abraçam e começaram a chorar.
E foram ao encontro do velhinho, e o abraçaram, pediram perdão por tudo. E o colocaram novamente para comer na sala, junto à família. Ele chorou de felicidade.

Você que despreza os idosos, saiba que um dia todos seremos idosos também, e do jeito que tratar será tratado por quem o cerca.
NUNCA DESPREZE NINGUÉM, POIS O AMANHÃ CHEGA A GALOPE...
E o que se planta, se colherá com certeza.

PENSE NISSO.






terça-feira, 14 de maio de 2013

A BOCA FALA DO QUE O CORAÇÃO ESTÁ CHEIO


 
    Numa bela manhã estavam pousados numa árvore uma gralha e um lindo canário, e olhando dentro de uma casa apreciavam uma mulher comendo um pedaço de pão.
 
    O canário então olha para a gralha e diz:
    ---Vamos lá fazer uma visitinha?
    A gralha responde:
    ---Eu vou primeiro, pois estou com muita fome, e eu sou muito mais bela que você.
    E lá foi ela, toda arrogante; chegou perto da janela e começou a berrar e se agitar, abanando as asas.
    A mulher se assustou e espantou a gralha de lá à vassouradas.
    Passado um tempinho, o canário também fez sua tentativa; chegou de mansinho e começou a cantar suavemente, com ternura e harmonia.
    A mulher veio até à janela, toda emocionada; colocou farelos de pão nas mãos e ofereceu ao pássaro, alegremente.
 
    De volta à árvore, o canário disse à gralha, --- Voltou tão rápido... Por quê?
    A gralha respondeu, bem nervosa:
    ---Tentei agradar a mulher com minha beleza, mas ela me tangeu bem rápido, com gritos e açoites. Mas a você, canário, ela tratou muito bem, não é?
 
    E o canário respondeu:
    ---Sim, mas é porque não devemos espalhar coisas ruins, gritar, se agitar sem motivos, dizer palavras torpes, maldizer as coisas e pessoas, reclamar... Enfim, devemos procurar ser mansos no agir e no falar. Porque tudo depende de como tratamos as pessoas.
   
    Na vida também deve ser assim, --- não devemos abrir a boca para julgar, agredir, depreciar, criticar as pessoas. Pois assim as pessoas se afastarão de nós.
 
    Devemos tentar mudar, não só pelas pessoas, mas por nós mesmos.
 
   Encha seu coração de coisas boas e assim sua vida se transformará; faça um exame de consciência, uma faxina espiritual em sua alma e serás muito feliz.
 
    Pense nisso.